Uma raça com constituição forte, vigorosa e bem proporcionada.
Este magnífico exemplar das raças caninas já figurava através de seus ancestrais desde 1000 aC, em citações chinesas ou como cães de Guerra contemporâneos a Alexandre, o Grande.
Como a maioria dos cães que hoje conhecemos, nosso Dogue Alemão foi se moldando ao longo das gerações, por uma seleção natural de trabalho, conquistando admiração e respeitos dos humanos à medida que as características que tanto apreciamos hoje fossem se fixando.
No mundo Antigo, com a tomada da Europa pelas forças da Ásia Média cães de guerra, grandes e fortes, denominados mastins acompanhavam as tropas e que ao fim das batalhas, permaneceram em território europeu, se concentrando ao Norte, na região que conhecemos hoje como Alemanha, que viria ser no futuro o berço da raça. Com o passar do tempo as qualidades desses cães foram se aprimorando, pois eram animais muito robustos e resistentes (semelhantes aos Mastiff e Pirineus), entretanto pesados demais, o que levou a acasalamentos com galgos europeus (como Greyhounds e Irish Wolfhound), formando um cão grande, forte porém veloz e ágil, o que lhe conferiu habilidades de caçar animais de grande porte como ursos e javalis ou ser utilizado na guarda de propriedades, funções que requeriam a união destas características. Assim nasceu o Dogue Alemão!
A conquista final deste gigante foi nos corações das pessoas. Dono de um temperamento equilibrado, um instinto protetor nato, sem demonstrar agressividade, sendo um modelo de fidelidade e amor incondicional aos seus donos. O dogue é um guardião não por instinto, mas por amor, o que o faria dedicar a sua vida a isso.